De uma beleza impressionante, a região da Chapada dos Guimarães é marcada pela diversidade da fauna e da flora, pelo relevo acidentado, pelas centenas de cachoeiras e cursos d’água e pela história e herança cultural de uma cidade cheia de charme. Juntando o melhor que o ecoturismo tem a oferecer com excelentes opções para o turismo urbano, Chapada se destaca pela diversidade e pela proximidade com a capital Estadual, Cuiabá.
O QUE VER E FAZER EM CHAPADA DOS GUIMARÃES?
As principais atrações da Chapada dos Guimarães estão guardadas no Parque Nacional de mesmo nome. Por lá estão a cachoeira Véu da Noiva, com 86 metros de queda; o morro de São Jerônimo, o mais alto mirante natural da região, com 836 metros de altitude; e a Cidade de Pedra, um caminho pontilhado por mirantes em meio a cânions avermelhados. Fora da reserva também há muito para se ver, como a caverna Aroe Jari, uma das maiores do país, que abriga ainda a Lagoa Azul, com águas cristalinas. Perto dela fica a exuberante caverrna Kiogo Brado.
A reserva, criada em 1989, ocupa uma área de 330 quilômetros quadrados, abrigando dezenas de cachoeiras, mirantes, formações rochosas, pinturas rupestres e trilhas em meio à vegetação típica do cerrado. As atrações principais são a cachoeira do Véu de Noiva, com 86 metros de queda; o Circuito das Cachoeiras, formado por seis quedas; e o Morro de São Jerônimo, a 836 metros de altitude e acessível por caminhada de cinco horas (só ida!).
Também são imperdíveis a Cidade de Pedra; a Casa de Pedra (uma gruta de arenito esculpida pelo córrego Independência, uma das atrações do Circuito das Cachoeiras ou da trilha para o Morro de São Jerônimo); e o Vale do Rio Claro, que contempla caminhadas em áreas de vegetação diversificada, subida à Crista de Galo (vista de 360 graus dos paredões areníticos), banhos no Poço da Anta e flutuação ao longo do rio.
Um dos passeios mais bonitos da Chapada dos Guimarães leva à caverna Aroe Jari ("Morada das Almas"), uma gigantesca gruta de arenito (a maior do país) com 1,5 km de extensão, trechos submersos e muitas pinturas rupestres. Sua abertura principal soma impressionantes 10 metros de altura e 60 de largura. Uma outra entrada lateral também chama a atenção pela grandiosidade. Leve lanternas para poder explorar o ambiente ao máximo.
Na parte final, a caverna abriga ainda um lago - a Lagoa Azul. Apesar das águas cristalinas, é proibido mergulhar na linda piscina. Para contentar, aposte nas fotos com feixes de luz que deixam o cenário ainda mais mágico: em julho (das 13h30 às 15h30) e em agosto (pela manhã), o sol forma a figura de uma ampulheta entre o teto e a água.
O conjunto natural fica a 46 km de Chapada dos Guimarães, em uma fazenda particular. O acompanhamento de guia, assim como o uso de perneiras e calçados fechados, é obrigatório. O acesso é por estrada de terra de 3,5 km, vencida depois de cerca de duas horas de caminhada (cada trecho), ou de trator adaptado (25 minutos cada trecho). É possível ir e voltar motorizado ou a pé ou ainda fazer um dos trechos a pé e outro de trator. Uma dica: vá à tarde e programe-se para apreciar o pôr do sol da Ponte de Pedra. E não deixe de apreciar as flores típicas do cerrado.
A caverna Kiogo Brado é acessível pela mesma trilha da caverna Aroe Jari. Aberta para visitação em 2013, fica a cerca de 800 metros da Lagoa Azul. No caminho, com direito a duas pontes de madeira e cordas, uma cascatinha garante um refresco para o corpo.
A entrada exuberante de Kiogo Brado tem cerca de 30 metros de altura. O mais interessante por ali é atravessar a gruta, que tem 273 metros de extensão e é percorrida por um curso d´água do início ao fim (mas não é preciso molhar o pé, a água segue por um duto natural e os visitantes, por sobre rochas, pedras e terra). À medida em que se avança caverna adentro (ela tem apenas um caminho), a largura vai se estreitando, porém, a altura continua elevada e aguçando a curiosidade.
A 8 km da cidade de Chapada dos Guimarães e a 845 metros de altitude, exibe vista panorâmica e belíssima. Em dias de céu claro, é possível ver a cidade de Cuiabá, que fica a cerca de 30 km em linha reta. Ao entardecer, nos meses secos, o visual é deslumbrante. O mirante é considerado o Centro Geodésico da América do Sul, distando 1.600 km do Oceano Pacífico e do Oceano Atlântico.